segunda-feira, 18 de abril de 2016

Estava aqui a ver aquilo do prémio do melhor Pastel de Nata de Lisboa...


E p'rás barbas?!
Para quando uma touquinha para as barbas, hum?

Living on the edge.*

Aquele dia em que acabas de preparar uma apresentação de 147 (cento e quarenta e sete!) slides, 20 minutos antes de te darem a palavra.

* Qualquer dia estraçalho-me toda lá em baixo, bem sei!

domingo, 17 de abril de 2016

Momentos que me apetece guardar no fundo do açucareiro...

Como a experiência é a madre de todas as cousas, resolvi escrever no casaco novo do Jr., e antes de uma saída com a escola, o seu nome e apelido e, já que estava, o meu número de telemóvel. Eu sentada no sofá. Caneta de acetato em riste. Baby de pé, observa-me atentamente. Mal termino ele passa lentamente o dedinho muito esticado pelas letras. Recolhe o dedo junto à barriga e dá uma gargalhada. Olha para mim e sorri, com o sorriso mais safado deste mundo... Olhinhos a brilhar de que tem tinha percebido o Mundo todo. Ali mesmo.

- Que foi, filho?

E ele, de dedinho muito esticado... Passa-o lentamente pelas letras e "lê" orgulhoso: "Cagaco do Gúnior!"

O feliz que ele estava de ter percebido o que se estava a passar... 
Dei-lhe tantos beijos, mas tantos beijos... 

Crabmen.




"Aposto que se a mãe vir um caranguejo vai começar aos gritos, cheia de medo, como fazem as senhoras verdadeiras quando vêem um rato."

(...)

"... como fazem as senhoras verdadeiras..." 

Ok!...

sábado, 16 de abril de 2016

Esgrima for babies.


Querido, encolhi o miúdo!


Por falar em fraldas*...

Os meninos da sala do Baby andam no desfralde. E nesta altura... Bom, nesta altura admito que quando o vou buscar à escola tenho um ligeiro rush de adrenalina antes de perceber o volume do saco da roupa suja: será que fez muitas vezes fora do pote, será que fez poucas? - ai mê dês, ai me dês, que emoção. Também sou capaz de evidenciar uma alegria ligeiramente exarcebada, ui ridiculamente ligeira, por cada cocó ou xixi que a criança faça no pote.

Ontem cheguei tarde a casa. Ele já estava na banheira e eu fui lá ter com ele. Mal me vê põe-se de joelhos...

- "MANHÊEEE!!", com aquele sorriso rasgado dele.

- "FILHOOO!!", com o meu melhor sorriso.

Da porta e com a tal alegria ligeiramente exacerbada abordo a temática do momento:

- "E... ONDE É QUE É PARA FAZER O XIXI??"

- "NO... POTEEE!!", responde ele de bracinhos no ar, com energia e uma alegria imensa.

- "BOA! E O BABY?! ONDE É QUE O BABY FEZ O XIXI??"

- "NOOOO... POTE!!", bracinhos no ar, alegria-energia-alegria.

- "YEY! E ONDE É QUE É PARA FAZER O O COCÓ??"

- "NO... POTEEE!!", com cada vez mais ânimo, bracinhos no ar, sorriso-sorriso, a caminho do clímax...

- "SIIIM... E... O BABY?! ONDE É QUE O BABY FEZ O COCÓ??"

Com o mesmo ânimo, alegria, mega sorriso, bracinhos no ar e tudo e tudo:

- "NAAAAS... QUECAS!!!"

(...)

Ora, bolas!

* Pingo Doce. A menos que gosteis de deitar dinheiro à rua, claro!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Como reconhecer um chato (i.e. sentido de humor nulo) em 10 segundos...

Chove torrencialmente. Colegas de trabalho que mal se conhecem fumam numa varanda.

Para quebrar o silêncio alguém diz:

- Bolas... Esta chuva... Caramba... Estou mortinha pelo bom tempo!

"O" Chato responde:

- Pois... Mas olha que a chuva é muito importante para a agricultura e isso...

reactions baby please really shade

Cruzo-me na vida com cada personagem...



[NM] Olá!! Então?! Tudo bem?


[Pessoa] Caramba, que exagero!!! Tudo, tudo, tuuuuudo... Não, claro que não.


(silêncio)


[Pessoa] Devíamos ser menos ambiciosos, sabes?


[NM] Hum... Olha, e então?! Estás benzinho?! Quer dizer, assim em média?


[Pessoa] Pois... Cá vamos indo... Arrastando os ossos...


[NM] Pois é... Olha, estou cheia de pressa, já estou atrasada... Vamo-nos vendo, ok?


terça-feira, 12 de abril de 2016

Nem educação positiva nem negativa, eu sou pela educação ali no nível zero… Ali onde os pés assentam, estais a ver?*

Cada vez julgo menos. Cada vez aponto menos o dedo. (Estou praticamente uma santa, em boa verdade.) Particularmente no que à educação das crianças concerne aprendi a meter a viola ao saco. Educo as minhas pelo melhor que me parece e por aí me fico, porque isto, enfim, só quem está dentro do convento é que sabe o que vai lá dentro e isto de cuspir para o ar… E eu sei lá bem o que me espera, que faria eu se os meus filhos fossem outros ou se tivesse os sapatos da vizinha calçados?

Isto a propóstio deste post no Cocó na Fralda, que comentei só porque, enfim, sabe-se lá quem é aquela avó e aquela neta, sabe-se lá o que para ali vai? Calma… Calma com os juízos de valor, há coisas que não se vêem. Que há muita criança mal educada? Pois há! Tantas quantos adultos que isto já diz o povo que ruim árvore não dá bom fruto (Cabrum!! Olha eu a generalizar, olha… Pois é, pois é… Está mal! Fogueira comigo. JÁ! Agora!). Mas há outras razões, há outras vidas, há outras coisas. Não sabemos, repito, o que para além daquele momento e espaço se passa. Há muito mundo além daquele que percecionamos. Ainda que tenhamos visto a mesma cena 2, 10, 20 vezes… Calma!

Mas estava eu a dizer que isto com o passar dos anos... Oh valha-me Deus, então não era suposto uma pessoa ficar mais sábia e hirta?! É que a mim adensam-se-me as dúvidas e aumentam-se-me as inquietações que nem queirais saber… Era tudo muito mais fácil antigamente quando era cheia de certezas e ideias inabaláveis. Até já sou menina para pensar antes de falar e tudo. Agora ponho tudo em perspetiva. Calço sapatos alheios e até digo aquilo do “Calma… Calma, que todas as histórias têm dois lados.”, vede lá ao que cheguei. (Sim, uma seca. Eu agora sou “a ponderada”! Ou pior, “a sensata”! Cristo...)

Tudo isto para vos falar de quê mesmo? Ah, pois! Da educação das crianças… Falo da que dou aos meus filhos, obviamente. Os meus filhos fartam-se de escolher coisas: a roupa que vestem, a fruta ou o gelado que comem, os desenhos animados, o jogo que querem fazer, se querem ir ao parque ou à praia, se tomam banho de banheira ou de duche (havendo tempo, claro). O meu filho mais novo tem dois anos e oh se ele já escolhe coisas: se quer chá ou água, se quer pão ou uma bolacha, banana ou maçã… Sou do mais democrata que há. Mas… Se eu digo que é para ir para a cama, vão para a cama. Se eu digo que é para comer a sopa, comem a sopa. Arrumam os brinquedos e tomam o medicamento. Nunca entro em negociação com eles. Ou podem escolher de alternativas ou não. E há coisas que eles não podem escolher. É assim e ponto final. Sempre foi. É regra. Eles sabem perfeitamente o que não podem escolher. E se não podem escolher, ou fazem o que lhe dizemos, ou fazem. Ou lavam os dentes a bem ou lavam os dentes a mal. Ou vestem o casaco ou vestem. E são estas as nossas negociações.

Que posso estar a fazer tudo mal? Pois posso. Que isto me (lhes) pode sair caro no futuro? Pois pode… Logo veremos e cá estarei para arcar com as consequências e para dizer “Mea culpa” se for o caso.

Se os ponho de castigo, ponho pois. (Já nem me lembro da última vez que precisei de o fazer com o mais velho, mas pronto.) Se já lhes dei palmadas? Pois já… Ainda outro dia o mais novo ficou com a fralda quente pela mão de seu pai. Estava no carrinho, o chão cheio de lama e ele a querer ir para o chão. Antes de o tirar o pai avisou-o: “Olha que o chão está molhado. Não senta no chão... Vais-te sentar no chão?”, diz o catraio: “Não!”, mal o pai o tira do carrinho, ele olha-o de forma desafiadora, e a manter contacto visual… Tau! Rabo na lama! E Tau! Palmada na fralda! Olhai que não mais se esqueceu, que se se sentou no “xujo” e que levou “tau-tau!”. Ah pois foi, para a próxima já pensa duas vezes.

De qualquer das formas não sou apologista da palmada, só o faço/fiz em último recurso e tenho plena consciência que é mais eficaz no aliviar do meu stress que na educação da criança. Não, não acredito que se eduquem crianças com palmadas nem com castigos nem com gritos. Acredito que se educam crianças com rotinas, critérios e exemplo. Acima de tudo, com exemplo. E se uma coisa deu direito a repreensão num dia, tem de dar noutro. Ou seja, eu e o meu marido fazemos tudo por tudo para a gravidade das situações não depender do nosso estado de espírito. E isto, isto é que é difícil, porque há aqueles dias em que estamos tão cansados, stressados, que qualquer gota faz transbordar o copo. Nisso é que eu me esforço e para mim, isso de manter critérios é que é o desafio mais difícil.

Mas isto da educação tem muito que se lhe diga. Eu acho que os meus filhos são crianças bem educadas. Acho, repito e sublinho, e esforço-me por isso. Se tenho muito mérito nisso ou se foi uma sorte saírem-me assim? Pois não sei… O criador vos responda que eu cá só sei que nada sei.

Que o que aparentemente resulta com os meus filhos pode não resultar com os dos outros? Obviamente que sim.

Que posso estar a achar que estou a fazer tudo bem e no fim sair tudo ao lado e estar a formar adultos prepotentes e mal educados? Pois claro que sim… Não havia de ser a primeira.

Que isto da educação tem o seu quê de sorte? Ah, pois tem… O Baby, por exemplo, é claramente de outra “tempra” que não o Jr. Pois está claro que é! Não sei se é da genética, se é de ser o segundo, se é das duas coisas, mas que o Baby é muito mais rebelde que o Jr. não tenho dúvidas. Se nós, pais, tivemos influência nisso? Provavelmente, não sei.

Por exemplo, quando o Jr. ia a correr e eu dizia “Pára!” ele parava, mas é que parava mesmo. O Baby? Oh well, eu digo “Pára!” uma vez e ela não liga a mínima, digo “Pára!” segunda vez com o tom de voz azedo e ele, aí sim, pára… Volta-se de frente para mim… Olha-me… Olho no olho… Fica parado três segundos… Olho no olho.. E dá um passo atrás. (Só assim naquela, de ver que o que é que acontece...)


· * Ou de ao tempo que eu não escrevia um post digno desse nome.

domingo, 10 de abril de 2016

Das sinapses maternas...

Three Worlds (1955), Escher

Peixe grande (2016), Jr.

Dezasseis dias de Rio e um post com 30 (trinta!) fotografias ou de como não há fome que não dê em fartura.

Ainda hoje estou para perceber como nos conseguimos pôr no aeroporto a tempo e horas. 
Oito horas antes desta fotografia estava eu à beira de um ataque (mas um senhor ataque), depois de ter organizado um evento supé importante (ui, e vós sabeis lá o importante que eu sou), e sabe Deus o quanto um evento supé importante nos pode bulir com os nervos a nós, pessoas supé importantes cujos únicos defeitos são o perfeccionismo e, quiçá, a teimosia, que vendo bem até configuram qualidades - ai a capacidade de querer sempre fazer o melhor, ai a perseverança, ai, ui, ai. (Ui... A fita... Maria Alice, traga a fita!! Não faço é ideia do que se há de medir, mas traga lá a fita.).


Baptismo de vôo com direito a visita ao cockpit e tudo. 
Thank you very nice, sr. comandante!




Mal aterrámos eu simulei que batia palmas e disse-lhe ao ouvido: “Yey! Primeiro vôo do Jr.!” Ao mesmo tempo começam as outras pessoas a bater palmas pela aterragem… Diz ele: “Hey!!! Como é que eles sabiam todos??” :)))

A diferença entre os meus amigos sem filhos e os meus amigos com filhos é que quando lhes digo que fiz uma viagem de dez horas com duas crianças de 2 e 5 anos em que nenhuma delas pregou olho… (Bom, o Baby dormiu… Vinte estonteantes minutos…) Todos dizem “Tadinhos…” A diferença é que os primeiros se referem às crianças e os segundos a nós.



Depois… Bom, depois foram dias muito duros e vós sabeis lá da nossa vida… 









O bom dos dois anos é que seja no Rio de Janeiro ou em Figueiró dos Vinhos, haja terra e um pau e está tudo bem.



Eu não tenho dois filhos, eu tenho dois macacos…






(Este não é meu.)


Nenúfares gigantes e o Jr. a desbravar a selva. (Jardim Botânico.)




O Cristo Redentor é… U-AU! Não há fotografias que lhe façam jus. É… Enfim, U-AU! De cortar a respiração.







Brothers!





Daquilo do Sol fazer medrar… O meu filho mais novo cresceu um palmo em 15 dias (feels like, claro)… E ele que já era tão baixinho…



O último dia foi bom demais… A praia, o almoço (carioca é aquele que, depois de 5 horas, sai da praia às três da tarde, sob um Sol abrasador, e vai almoçar uma… Feijoada! E nós a acompanhar, claro!), a feira de artesanato…







O problema foi chegar a "casa"… E ter de estar no aeroporto passado um par de horas. E encontrar (ah, que surpresa!) tudo caótico. E foi enfiar tudo para as malas, rezar que coubesse tudo e não ficasse nada de importante, tudo e todos para dentro do primeiro táxi que conseguisse levar tudo (foi à quarta tentativa!) e pedir pressa para chegar ao aeroporto. E meus amigos… No Rio só há uma única regra de trânsito que todos cumprem escrupulosamente: “Se achas que passa, mete-te!” Não importa se ultrapassas pela esquerda, pela direita, por cima ou por baixo, se tens de cruzar cinco faixas ou uma… Se achas que dá, força nisso e fé em Deus. E eu lá atrás a agarrar as crianças, praticamente, de olhos fechados… Diz que no percurso, e enquanto combinava a pizza com o seu amorzinho, o taxista conduzia com o antebraço. Ainda bem que não me apercebi senão garanto-vos que me tinha dado ali o real fanico. Mas enfim… Chegámos!



E já cá estamos.

E, bom, já voltávamos para lá outra vez que nós nos damos melhor com o calor e ainda deixámos lá umas coisitas por fazer…

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Agora lembrei-me de uma coisa que ouvi a não sei quem, não sei quando, não sei onde e não sei se era bem assim...

Mas era qualquer coisa como "as melancias não nascem de cerejeiras" ou "os figos não nascem de macieiras" ou assim...

Mas disto... Disto lembro. Como se tivesse sido ontem. 
Tinha doze anos e lembro-me de ter ficado profundamente indignada com a má criação do Senhor Presidente.

Estória que me apetece partilhar depois do meu blogo périplo...

Segunda feira. Três da tarde, mais coisa menos coisa. Nós os quatro a apanhar um táxi no aeroporto para chegar, finalmente, a casa com duas semanas completamente loucas e uma viagem de dez horas no pelo. Uma viagem de dez horas. "Nós os quatro", inclui duas crianças, de cinco e  dois anos, note-se e sublinhe-se. Malas, malinhas e malotes. Um frio de rachar, quando tínhamos deixado 30º à sombra lá do outro lado do Atlântico. Todos com fome e com sono e com sede e com tudo. Já só nos queríamos ver, finalmente, em casa! 

O taxista que nos calhou em sorte era claramente de poucas falas. E de aspecto nada simpático. E rude no trato. Percebi-o imediatamente. Mas bom, desde que nos pusesse em casa, por nós tudo bem... Era todo nervosinho a conduzir e tinha o pé pesadote. E eu segurava com força o filho mais novo que dormia no meu colo e ajeitava, sempre que podia, o cinto do mais velho para que não o magoasse no pescoço. Mas desde que nos pusesse em casa, por mim, enfim, tudo bem. 

De rompante pergunta-nos... "Pela Via Norte ou pela Autoestrada?". 

Marido para fazer um bocado de conversa diz: "Eu costumo ir pela Via Norte que, eu cá, evito as portagens sempre que posso."

Responde exaltado o taxista, praticamente aos berros:

"E ENTÃO QUE DIREI EU?! EU SOU COMUNISTA, SABE?! CO-MU-NIS-TA!! MAS COMUNISTA À SÉRIA E DESDE QUE ME LEMBRO!! E SABE OUTRA COISA? EU DAVA O MEU DINHEIRO DE MAIS BOA VONTADE AO ESTADO ISLÂMICO QUE AO ESTADO PORTUGUÊS. PALAVRA DE HONRA! PELA SAÚDE DOS MEUS FILHOS. SÓ DEFENDEM OS LAMBÕES DAS EMPRESAS E ISSO, OS CABRÕES!" (...) silêncio (...)

Nós?! Nós lemos o pensamento um do outro, metemos a viola ao saco e ficamos assim muito caladinhos... Nem um "ai", nem um "ui" e a respirar ritmados... Tudo, para enfim, chegarmos finalmente e na paz possível à nossa saudadosa e alegre casinha, tão modesta como nós. Afinal era só um taxista que nunca mais iríamos ver na vida. Não resolveríamos nada. Não o mudaríamos em nada. Seria uma perda de energia e tínhamos de guardar a pouca que nos restava para subirmos com as malas e os miúdos e isso. 

Neste momento sinto algo parecido...

Estou aqui estou a respirar para dentro de um saco... Inspira, expira, inspira, expira... Já fui molhar os dedos para acalmar o formigueiro e tudo... Mas não, não vou mexer... E vou-me manter caladinha... Olhai para mim a fingir-me de morta! ... ... ... ... Aaaaahhhh... Morri! {Tum! Caí ao chão!... Tau! Língua de fora!... Estais a perceber o quão morta estou?! Olhai que estou muito, hã!}

Por que tenho tido uns dias muito complicados e não tenho vagar!! Nem paciência. E só o blogo Deus sabe o vagar e a paciência que é preciso ter para levar a cabo certas e determinadas tarefas. E depois e as energias que se gastam e o tempo que não tenho e assim... Oh well... {Aaaaaahhhh... Morri, outra vez!}